Os números na administração Rosalba
Ciarlini (DEM) não nos deixam mentir. O caso da crise infindável no
governo não é de ordem financeira ou mesmo orçamentária. É de gestão,
prioridade invertida.
Com o decreto de “Calamidade na Saúde
Pública do Estado”, publicado hoje no Diário Oficial, o governo passa
por cima da obrigação de promover licitações e diz que pretende investir
R$ 25 milhões em 12 hospitais estaduais. Isso significa uma média de
pouco mais de R$ 2 milhões por hospital – como o Walfredo Gurgel (Natal)
e o Tarcísio Maia (Mossoró).
Para o Hospital Materno-Infantil de
Mossoró Maria Correia (Hospital da Mulher), o governo contratou uma
instituição privada sem concorrência alguma, a Associação Marca – por R$
16,8 milhões e já pagou R$ 10,6 milhões -, por um período de apenas
seis meses.
A Associação Marca foi flagrada pelo
Ministério Público e Justiça numa série de delitos, rapinando o erário,
conforme levantamento inicial da chamada “Operação Assepsia”.
Enquanto alardeia que despejará R$ 25
milhões em hospitais, o governo omite que programa investir algo em
torno de R$ 24 milhões em propaganda, 120% a mais do que gastou no ano
passado com essa rubrica orçamentária.
Esse mesmo governo que decreta
calamidade pública na saúde, já possui um excedente orçamentário de mais
de R$ 240 milhões em 2012. Ou seja, há sobra de numerário.
Os números não mentem e claramente são uma vergonha.
Fonte:Carlos Santos
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