quinta-feira, 17 de maio de 2012

CPMI do Cachoeira e da mentira

Como se previa, se esperava, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instalada no Congresso para investigar as ligações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com a república não passa de um peça teatral sem graça e mal ensaiada.

Ontem, segundo contam na Folha de S.Paulo desta quinta-feira os jornalistas Andreza Matais e José Ernesto Credendio, governo e oposição fizeram um acordo para não investigar governadores, o comando nacional da empreiteira Delta e parlamentares.

Só Carlinhos Cachoeira e "personagens secundários" do seu grupo serão investigados.

O acordo surgiu após PT e PMDB ameaçarem aprovar um requerimento de quebra do sigilo telefônico do governador Marconi Perillo (PSDB-GO), suspeito de ter vendido uma casa a Cachoeira. Mas o líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR), mandou avisar ao relator Odair Cunha (PT-MG) que retaliaria, apresentando requerimento de igual teor contra os governadores Agnelo Queiroz (PT-DF) - também suspeito de envolvimento com o grupo de Cachoeira - e Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que aparece em fotos e vídeos confraternizando com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta.

"Se houver deliberação a respeito do Perillo, vamos dar o troco", disse Dias. 

Diante da ameaça, petistas e peemedebistas recuaram e decidiram focar os trabalhos nos auxiliares diretos de Cachoeira, já fartamente investigados pela Polícia Federal.

Uma vergonha, claro.

Típica dos parlamentares que ocupam as cadeiras do Congresso Nacional.


Fonte:nominuto.com

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